Curriculum Vitae - Madalena Cabral


Consulte o meu Curriculum Vitae.





Madalena Cabral, violinista pela Escola Superior de Música de Lisboa e licenciada em Ciências Musicais pela Universidade Nova de Lisboa-FCSH é pós--graduada em Violin as a Performer pela Royal College of Music (RCM), em Londres.

Integrou várias orquestras em Lisboa como free-lancer (Orquestra Metropolitana, Orquestra Sinfónica Portuguesa e Orquestra Gulbenkian) e, desde 2004, integra o grupo de câmara que se dedica à divulgação do reportório de Música Medieval e Renascentista Vozes Alfonsinas sob orientação de Manuel Pedro Ferreira, onde toca rebab.

Posteriormente conclui uma pós-graduação no Ramo de Formação Educacional (RFE) da Universidade Nova de Lisboa (UNL-FCSH) sob orientação de Helena Rodrigues, onde obtém contacto com a Teoria de Aprendizagem Musical (TAM) de Edwin Gordon. Desde então tem dedicado toda a sua actividade pedagógica e de formação de professores segundo esta linha de aprendizagem da música, tendo obtido o Instrumental Music Mastership-Level One em ensino instrumental conferido pela Universidade do Texas em Arlington, sob orientação de Michael Martin e de Diane Lange, segundo a TAM.

Actualmente integra o Laboratório Instrumental da Academia de Santa Cecília na classe de Violino, desenvolve um projecto de ensino instrumental diversificado na Cooperativa A Torre e ensina classes de Música com crianças em idade pré-escolar e ensino instrumental no projeto por si fundado “Música para todas as idades”, em Lisboa.

Tem participado em vários projetos de Formação de Professores: para a Câmara Municipal de Ponte de Sor (projeto de música para a primeira infância e idade pré-escolar Kiitos), Jornadas de Didática da Música (onde colaborou com Helena Caspurro e Helena Rodrigues), na Escola de Verão 2012 (onde colaborou com Mafalda Nascimento).



Estrutura das aulas- ensino formal

TODO-PARTE-TODO:

A estrutura das aulas compreenderá três secções: preparar, apresentar e exercitar (todo/parte/todo). Esta é uma dinâmica de trabalho em classe que remonta a vários pedagogos, tanto passados como actuais
(Pestalozzi, Zóltan Kodály, Gordon,etc).



AULA TRIPARTIDA


Na primeira secção da aula o objectivo é sujeitar os alunos a variedade, repetição e silêncio. Esta é a altura para introduzir novos contextos audiativos.


Na segunda secção da aula pretender-se-ão introduzir competências e conteúdos musicais específicos e sequenciais, que são novos para o aluno ou para o grupo, ou sedimentar-se-ão competências e conteúdos que ainda necessitem de ser melhor trabalhados.


Finalmente, na terceira e última etapa da aula será o momento para sedimentar repertório anterior, introduzir novo repertório mas com maior conhecimento por parte dos alunos, preferencialmente novo repertório que chame a atenção para conteúdos ou competências aprendidas na secção intermédia da aula. Nesta parte final da aula, se esta estrutura for cuidadosamente planeada, os alunos adquirirão maior entendimento e, consequentemente, melhor performance do mesmo.

Aptidão musical - potencial para aprender Música

O QUE É A APTIDÃO MUSICAL?


A aptidão musical é um dom da natureza. É a potencialidade que cada um de nós tem para aprender música, ao nascer. A investigação afirma que TODA A GENTE TEM CAPACIDADE PARA APRENDER MÚSICA, tal como consegue aprender a sua língua materna. O que existem são diferentes potenciais, mas mesmo o mínimo potencial não é inexistente!


Porém essa aptidão com que vimos ao mundo pode crescer ou decrescer até aos 9 anos dependendo de um ambiente musical respectivamente rico ou pobre. Também nos confirma a investigação que só é possível desenvolver as competências TONAL e RÍTMICA, já que tudo o resto (dinâmica, expressão, sensibilidade, etc) são potencialidades inatas de cada músico.


A partir desta idade, ela torna-se estabilizada o que significa que já não poderemos alterar esse potencial, apesar de o podermos continuar a desenvolver no aluno sujeito do nosso ensino.



TESTES DE APTIDÃO MUSICAL:

De modo a que o ensino em sala de aula possa ser melhor ajustado ao nível de aptidão musical de cada aluno, este é sujeito um Teste de Aptidão Musical testado e validado para a sua idade, no início de cada ano lectivo (entre os 5 e os 9 anos) e só uma vez mais ( a partir dos 10), de modo a podermos avaliar a aptidão musical de cada um em duas dimensões: tonal e rítmica.


PARA QUE SERVEM?

Um dos grandes desafios de um professor é conseguir motivar tanto o aluno com aptidão mínima como o aluno com alto potencial.

Cada professor serve-se destes dados de modo a poder melhorar a instrução em cada aula. Com estes elementos concretos terá diagnosticado em cada aluno as suas facilidades ou fraquezas musicais e adaptará o seu ensino em sala de aula às necessidades individuais dos seus alunos, de modo a que todos se sintam igualmente motivados e confiantes na aprendizagem e, acima de tudo, de modo a ser-lhes proporcionado o maior desenvolvimento possível para atingirem o seu máximo potencial.

Estes dados não terão por objectivo a divulgação junto dos encarregados de educação

Estes testes só avaliam a APTIDÃO MUSICAL (potencial para aprender música) e não a aprendizagem que o aluno já interiorizou durante a instrução que lhe foi administrada, se bem que, ao revelarem um aumento de potencial de ano para ano, provam a eficácia da instrução nos conteúdos sequenciais Tonal e Rítmico.